há dias em que me apetece levantar da cama, abrir a janela e sentir o sol a bater-me nas ventas, como quem diz, acorda p'rá vida, ergue-te, vive a vida, e sê feliz.
são raros os dias.
conto os minutos,
preciosos momentos em que irei cair nos teus braços.
loucura desgarrada, desmedida e embriagada,
em diamantes mil de luzes reflectidas
vejo os teus olhos,
longe, longínquos,
um até já, fiel destino,
igual em tudo e para todos.
há que percorrer todo um caminho que não importa
- não se interessa.
de um recomeçar, como eu gostaria,
aos ouvidos, gritar-te,
que cortam o corpo, os segredos,
que ficaram por escrever, em cartas.
uso as mãos para te trazer de volta, trazer-te de volta para perto de mim.
J
há dias assim
Enviar um comentário