A saudade de casa esmagava-lhe o tempo e a noção de espaço,
via a sua imagem reflectida a cada passo,
escondida entre as sombras de um passado premeditado,
os projecteis, arremessos estelares, o sorriso remediado.
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Convencida de que o sol brilhava para todos e que, por consequência, serem todos seus semelhantes, caminhava orgulhosa, sabendo que nada a podia atingir, retirar o propósito de uma vida gasta contando os dias até morrer.
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Deixa brilhar o tremor dos dedos,
o cruzar a roupa com a luz que trespassa a janela,
enrola os braços nas sombras dos beijos,
com a saliva que escorre da brincadeira
de esbanjar a boca no teu corpo.
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Tenho os azuis.
J
1 Comentário:
Acho mal!
Acho mal que uma leitora assídua deste blog, quando realmente tem 1 post que quer, não pode comentar. Os outros todos têm "vou comentar isto fodaç" e o do tumor não tem!
Isto no meu tempo tinha 1 nome: CENSURA
Mas "a mim ninguém me cala" eu comento na mesma, aqui!
Prazos para quê? Não é benigno? ou essa parte é a da mentira!
Bem, temos de falar melhor dessa história, não escapas... e não faças o mesmo do outro dia.
Beijinho e boa sorte para ti e para a Teresa