2 de abril

quarta-feira, 2 de abril de 2008 às 10:31

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Epá, epá, epá. Vamos passando pela montra, aquela da esquina na rua onde metemos a vida a dormir, sem nunca reparar, olhar para ela, ver o que de facto ela contém. Um dia, vemos com melancolia que está fechada. Sempre existiu ali aquela loja, aquela bela montra com coisas bonitas e brilhantes, que sempre ignorámos existir. E um dia desaparece, sem sequer darmos conta.

São as pequenas coisas que nos rodeiam e que observamos, que fazem a vida ser grande. Ainda no outro dia estava no barbeiro e vi a tranquilidade que ia nos olhos do homem, já vergado do tempo (e não pelo), muito calmo, pachorrento quase, à medida que ia, de sorriso nos lábios e de olhos brilhantes, dizendo que estavam a roubar o porto de 6 pontos e que não podia ser e o diabo a sete.

É de paz que precisamos. Resto é conversa.


Paz!


J

1 Comentário:

2 de abril de 2008 às 21:15 Anónimo escreveu:

Bem, nem sei que dizer deste post. Gostei e li mais do que uma vez. Estou demasiado fatigada para articular o que quero dizer, que até é muito.

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