- olá
- e tu?
- estou aqui.
- porque demoraste?
- já ia alto quando adormeci. fechei os olhos e dei por ti aqui.
- que sentiste? gostaste?
- fiquei, senti estática, e quando retrocedi um passo, voltei os olhos e no passado, o teu reflexo.
- ela sabe que vieste?
- dorme.
- e?
- foi quando me apercebi. a carne esborratada, a tela tinha duas linhas convexas numa parede perpendicular, no teu sorriso. foi quando avancei e aqui estou.
- estás comigo.
- torço por ti.
- desembrulha-te dela num sorriso.
- não resisto, continuo. e tu vens?
- não posso. vou ver o benfica.
J
diálogo improvável
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