prostrada de joelhos,
amaldiçoavas deus por ter criado o teu amor,
em secretos acordos com o diabo,
desmaiada num deserto calmo, vácuo.
deitaste-te,
desististe do teu amor,
abriste as mãos, posição fetal,
grave solene momento,
grãos de areia nos lábios,
tremeste o teu nome,
e não conseguias fechar os olhos.
mergulhaste nas tuas lágrimas,
pintada de negro, na tua cabeça
não tinhas medo,
do vento que levas contigo,
pronta para enfrentar o grande
nada, a negra noite, esta amante.
choviam estrelas a cada lágrima derramada,
morrias a cada sorriso,
fora deste mundo,
sortuda,
metade cheia, a metade que te foi roubada.
diz-me, levas-me contigo.
J
sorriso
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