Durmo de olhos abertos
porque alguém me regou os sonhos com gasolina
e girassóis
Não existe tempo
para o vento que me levas do peito
Roubo décadas à memória vermelha presa nos faróis dos carros que passam, e balanço o corpo no turpor de estar acordado. Tenho sangue nas mãos, sonhos, esfarelo o teu peito com a ponta dos dedos, somos grãos de areia eu e tu, grãos com que alguém escreveu a nossa luta na brisa de Outono.
O que farias tu com a faca quando todas as cartas do baralho são jokers?
Não me assombres com o teu amor, não me assombres com o teu sorriso, deixa-me à sombra da melancolia, das linhas tortas onde nascemos, que colorimos da maneira que sabíamos, como podíamos.
Sou amputado.
eutentomasnãoconsigo.
sdfhgsdf
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