quero-te.
e a mirar o sul, beijas como se não houvesse amanhã,
quando a noite cai é o dia que nasce,
exausta, a saliva q te escorre quente dos lábios,
que te fende o sexo,
e beijas, como se não houvesse amanhã.
nasces sempre q agarras os braços, estendidos num arco, sobre a cabeça gemes e deixas que a noite te conduza, és o sal, a onda que quebra a praia, uma, outra, todas as vezes, e abandonas um corpo, o suór de olhos rubros, as coxas marcadas pelo prazer, pela explosão de amanhã.
um nunca que conheces bem,
que admiras, contemplas por longe e vês,
és água que desce na sombra,
no rio que corre calmo,
e bejas hoje, como se fosse amanhã.
eras tranquila quando nos despedimos,
quando dissemos um no outro, éramos dois,
e um último beijo, como se existisse um amanhã.
J
tu ali
Enviar um comentário