dói-me a cabeça, latejante o desejo,
quero encontrar-me nos teus braços, crú,
enterrado todo e faz-me perdoar,
os sonhos que se mantêm, lentamente,
no olhar dela.
via-a eu via-a novamente e era apenas eu,
aborrecido,
no cruzamento,
vulgar doença, e sorris,
- encontramos-nos junto dos segredos que deixaste, são teus não os quero.
fútil esperança de querer mais, sempre menos daquilo que consegues ter.
não é uma fuga do senhor,
ele nunca existiu nos meus dedos.
o meu tempo é finito, fora de prazo, validade expirada há muito.
não queres entender que
- julgo estar atrasado para o meu funeral.
mas ninguém nos pode salvar?
J
caixa de arsénico para a mesa 5 sff
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