pergunto-me
- como seriam os tempos idos, vagos, que se estendem nos recantos das tuas memórias?
seria belo nascer para um novo dia,
cruzar os mapas estelares,
navegar de astrolábio com o tecto no mundo,
render as estrelas vigilantes com beijos salgados,
ao leme, os teus olhos.
(calma, já aparece o sangue e pús e essas coisas)
ergue a cabeça,
sobranceira a lua descansa envolta em sonhos,
ilusões que aceitas sem questionar a sua verdade,
em cometas que desenham o futuro,
na necessidade de acreditar.
(e...)
levanta-te da campa (ora, finalmente),
descansa a tua carcaça cansada,
comove-me na tua dança de carnes rasgadas,
fio de sangue que baila cintilante,
nos lábios de quem a prova.
J
astrolábio
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