a braços com a vida errada

domingo, 17 de fevereiro de 2008 às 21:10

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arms of fake plastic grow and stretch out from your bellybutton.

agarra uma gota de chuva que cai do céu com a língua. espera pela volta do correio pelo teu sorriso. desespera com o cavaleiro destroçado, de espada tombada no campo de batalha. ergue-te quando sentires os primeiros raios de sol a cegarem o tempo que esbanjaste.

e, como chegaste aqui?

será suficiente saber que te pareces com o vácuo deixado pela saudade para não deixar de sentir, sentimento, ajustar a televisão, um canal errado. desgastas os dentes com a premissa de seres quem procuras, a braços com a vida errada.

e, como chegaste aqui?

se te dissesse que conheço o outro lado da lua, da entrada em órbita dos teus sonhos, faria alguma diferença? esquece o hoje, amanhã, ou depois. não há melhor momento do que aqueles que deixaste para trás. rasga um sorriso do peito e entende, não há melhor foda nem melhor sensação que enfrentar-te de frente, sem medos, de punhos fechados.


J

2 Comentários:

Já percebi que não perdeste o dom da escrita.
Bj com saudades,

Rita

haha nop, mas também n lhe chamava de dom :P

mas já saí do buraco.. quer-se dizer.. acho.. heheheh

bjo assim grande,


J

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