Roer os pulsos esganado de fome.
E se tentássemos dar as mãos?
Rapidamente caíste na realidade crua, despida pela chuva que arde na pele, assassina, e mudaste-te para o lado do passageiro, voando pela estrada sem paz, espalhando o reino da morte por todo o lado.
Quero, gostar de ti,
morte,
rasgar o tempo nas asas de uma baleia,
morrer,
logo, à hora marcada,
podre,
e a carne destruída longe,
morte,
com convite, festa privada.
Sabe bem, segurar a tua mão,
morte,
e levas-me a viver,
tudo o que esqueci lembrar.
Morro,
na revolução da carne e dos ossos,
forte,
absoluto e pleno,
senhor da paz no mundo,
morte,
não me interessa,
apenas vêm-te.
Fugaz vida que nos sobra pelos momentos graves e solenes, esbanjados em desejos e cálices cheios, multidões vazias que sabem que não consigo evitá-lo.
J
2 Comentários:
Sei lá quantas vezes já olhei para esta imagem e li este post. Só para que conste...
PS - Estou à espera da continuação do da ponte, ou não vai haver?
VAI, SIM. ASSIM QUE O MEU CORPO DEIXAR DE MANDAR EM MIM. fosgaçh
Isto de estar doente não dá com nada, apetece-me correr 5 garrafas de vodka até ao infinito da varanda do meu 3º andar.
arghhhhhhhhhhhhhhh.
J