Beirut - elephant gun
Viagem,
Apeadeiro de passagem,
E encontramo-nos na bagagem
embrulhados,
Aconchegados no vai/vem fugaz
dos perdidos e achados.
Braços azuis rasgam o peito
de quem o rende,
no momento, na palma da mão, sua,
naquele beijo envergonhado,
efémera carícia,
delícia,
na volúpia da tua dança.
Escondidos
pintamos sorrisos,
Com o lesto sabor do ventre,
da gula, da dor.
Dançávamos.
Coloríamos paisagens eternas, imaculadas no terno espreguiçar dos dedos ao fim do abismo, quando as nossas vozes cantavam a metamorfose das saudades que julgávamos ter esquecido.
J
5 Comentários:
gosto mesmo muito
a saudade da pele, do pelo, do odor
das mãos gélidas e fogosas, que estimulam o calor.
Adorei o textoo..
Encontrei aqui imagens lindíssimas, obrigada :)
Obrigado eu Raquel, fico contente por teres gostado :-)