Sinto o gosto do verbo que empurra o teu nome,
o peso das palavras que se desfiam em metamorfose
a nuvem — a miragem celeste.
—
Uma solidão que se deixa existir em parágrafos,
novelos, capítulos, novelas,
saudades dos dias que virão
atirados a um fosso
resgatados para atear incêndios,
desfilando perante a multidão
mordendo a esperança de dentes cerrados
de os punhos rasgados.
—
O metal que ruge no firmamento
nos restos das estrelas que nunca,
não iremos olhar
quando me moves, cadáver prometo,
no amor ressuscitado em sons mudos
das rosáceas bochechas do mundo.
—
Somos o espaço,
o lento vácuo que inverte o tempo.
Esta e todas as restantes noites.
—
J
novelos
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