título I

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012 às 09:30

deixa-me ser o vento
e reclamar o que nunca foi meu
julga-me na vertigem
no rodopio da dança
quando a natureza treme sublime
no trepidar do meu rugido.



irei soprar esperança
os fogos postos e os incêndios deixados
a revolta das vozes mudas
ou o verão na chuva que cai.



és apenas o pó que se mistura na aragem
acre áspero rude
que desmonta o palco
e me tinge de sombras



desmontas-me o nú para todos verem.



J


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