Título VIII

quinta-feira, 31 de maio de 2012 às 01:29

Vidro fusco pregado na sombra
turva
dos meus olhos
dobrados no querer que quer crer sem querer
e recortados do horizonte que se curva perante o abismo celeste
— o exasperante vácuo inesperado criado pela faca quente que deixaste armadilhada.

é como rastejar no céu.



não sei fingir o amor com pinceladas de opaco
fujo dele com o vento que plantaste e floresce
que ruge o eco isolado de palavras escolhidas no ocaso,
onde o homem decide tombar o corpo
de coração aberto.

e a cinza que me assenta tão bem.



J

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