XXXIII

quinta-feira, 4 de abril de 2013 às 14:31

o amor morre
e morre e morre
.

o peito bate com mais força
explode a cada solavanco
.

o candeeiro de mesa
faz tremer a chama, ali
.

as palavras vão de luto
e esmiuçadas
.

o futuro faz malabarismo
no fio do trapézio (sem rede)
.

as verdades socorrem-se de mentiras,
ditados e dizeres, quando espremidas escorrem
estórias
.

quando
saio da cama
levemente
és apenas sorriso
.

os segredos sine qua non
.

porque a morte morre
.



J

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