o amor morre
e morre e morre
.
o peito bate com mais força
explode a cada solavanco
.
o candeeiro de mesa
faz tremer a chama, ali
.
as palavras vão de luto
e esmiuçadas
.
o futuro faz malabarismo
no fio do trapézio (sem rede)
.
as verdades socorrem-se de mentiras,
ditados e dizeres, quando espremidas escorrem
estórias
.
quando
saio da cama
levemente
és apenas sorriso
.
os segredos sine qua non
.
porque a morte morre
.
—
J
XXXIII
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