num instante
o flash resgata a memória
deixa-me sonhos debaixo da língua
escrevo o teu nome nas paredes e no céu
em andas, nos candeeiros das ruas
na esperança que o vejas
é singular,
estas letras que são tudo numa apenas palavra,
onde todos os sons dançam, e reverberam pelo espaço infinito,
sinto os cometas que se despenham nas palmas das mãos
desenham-te amor
o improvável amor
nas faces dos estilhaços da noite
puxo-te para mim, em mim,
para este silêncio que guardei no peito
para ti, em nós.
—
J
XXXIV
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