A saudade substitui a água dos pulmões, deixa as manchas negras desbotarem dos dias, das fronteiras onde o meu sorriso termina e as memórias do teu começam.
Confundo-lhe os nomes, é como acordar e sem abrir os olhos saber que se está cego. E no entanto é nessa certeza azul que escolho traduzir todas as maleitas de que padeço, em ai's e ui's comuns. A inabilidade ou impossibilidade em adubar as espinhas de peixe nascidas na ponta dos meus dedos obrigam-me a viver nesta casa sem janelas, fruto da árvore antiga que se desembrulhou nos teus olhos.
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Raios. Quando cuspo para o chão é apenas, e só apenas, para ver se continuo a sangrar.
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E nada disto faz sentido. E é tão verdade quanto o céu ser apenas uma mera sombra do teu reflexo.
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Aqui não há paixão ou amor,
apenas contos abruptamente terminados.
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J
XXXV
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