dos meus olhos não leves a esmola de prata,
deixa-a para que os diabos me levem em carroças de fogo
e iluminem a noite nas centelhas azuis
labaredas de dedos
fumo de gente
Deixem que a memória da poesia seja espalhada no topo de um monte a plenos pulmões
até que todo o cosmos se dobre no infinito.
As palavras sem lábios que as molhem não têm cor,
fendem-se.
—
J
XXXVI
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