animais
uma centelha fusca
revólver
a certeza roubada no ocaso lunar
jóias de humor vítreo
recortados de velhas recordações
impressões de sombras em pessoas de papel
versões alternativas, talvez despojos de gente.
sou o grito do beijo
o verbo rugir
a verdade ferida.
segue o meu cadáver preso aos atilhos dos cavalos que perseguem a linha do horizonte.
se perderes demasiado tempo
deixas fugir a maneira de escolher
a razão,
o propósito de saber quem sou.
não quero esta guerra
deixa-me entregar o machado
a fugaz luz que me escapa da boca
e segue-me,
és nada mais que o animal humano abandonado ao instinto.
—
gostas do gosto de gostar de sangue nos lábios
enquanto manejas cautelosamente, criteriosamente,
os muros que me servem de mortalha.
—
J
2 Comentários:
Eu me identifiquei com sue blog, mesmo que a principio eu tenha achado os textos um pouco forte demais, rsrs mas eu me permiti continuar lendo e para minha surpresa gostei bastante.
Espero que você possa visitar meu blog e me dizer o que acha dos meus textos.
Até mai.
obrigado Karen :- )