não sei o que dizer
quando
o fulgor nasce
limito-me a seguir instinto, em frente
um limitar que vagueia por entre as veias de ser
esqueço-me que a maré hoje chega à hora marcada
perigoso é o vazio e não eu
resgata-me dos meus ossos e rouba o meu fígado
rega-o leva-o
arranca cada pedaço que te sobrar nos dedos
com a boca feres o meu destino.
juravas a vida divina, um calcular de erros,
ponto de interrogação em caleidoscópio
sem o monopólio da morte.
um erro — dois,
e desistes do mundo redondo, ali na palma da mão.
J
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Aguenta Cavalo